Musa do pintor Gustav Klimt, Emilie Louise Flöge nasceu a 30 de Agosto de 1874 em Viena, foi designer de moda e empresária. Começou a trabalhar em 1895, com Pauline, a sua irmã mais velha, quando esta abriu uma escola de costura. Nove anos depois, abriram um Ateliê de roupa sob medida conhecido como Schwestern Flöge (Irmãs Flöge), numa das principais avenidas de Viena. A loja foi um êxito e Gustav Klimt colaborou com as irmãs realizando alguns desenhos. No entanto, após o Anschluss com o Terceiro Reich alemão (anexação da Áustria por Hitler) em 1938, a loja Flöge perdeu os seus clientes mais importantes e teve que fechar. Desta forma, Emilie passou a trabalhar em casa.
Obra

Ele via a mulher como um ser superior, uma figura dominante que estava acima dos homens. As mulheres retratadas quase sempre são poderosas – mesmo quando as retrata aparentemente submissas, parece uma concessão que a mulher fez como um gesto nobre a fraqueza masculina em resistir ao seu poder.

A designer esteve ao lado de Klimt até à morte deste, em 6 de Fevereiro de 1918. Ela herdou metade de seu patrimônio. No final da Segunda Guerra Mundial, houve um incêndio na sua casa. Ela perdeu toda sua coleção de roupas e objetos de valor da herança de Klimt.
Oficialmente, Emilie Flöge surgiu em quatro obras do pintor. Uma deles é um retrato feito em 1902 e apresentado na exposição do movimento criado pelo próprio Gustav e conhecido como Secessão.

No quadro, Emilie surge com um vestido azul, decorado com elementos de Art Noveau.

Apesar de não confirmada, Emilie Flöge também poderia ter sido o modelo da mais famosa pintura de Klimt, O Beijo.