Num universo dominado por brancas, as modelos negras lutaram (e continuam a lutar) para conseguir espaço na indústria da moda. Até Naomi Campbell – a primeira Supermodel da história, alguns nomes romperam barreiras, enfrentaram preconceitos e conquistaram um espaço.
Escrito originalmente em janeiro de 2011, MONDO MODA faz um balanço sobre as modelos negras na história da moda – tanto internacional, quanto nacional.
De tempos em tempos, conforme a pesquisa ganha novos nomes, o artigo é atualizado.
Primeira Musa – Adrienne Fidelin
Paris, 1936. Nascida na ilha de Guadalupe, a dançarina Adrienne Fidelin, 20 anos, conheceu o badalado fotógrafo Man Ray, 46 anos. Ela se tornou sua namorada, modelo e musa inspiradora. Era o auge do movimento Surrealismo. Entre os amigos, Pablo Picasso, Dora Maar, Paul Éluard, Max Ernst, Leonora Carrington, Lee Miller e Roland Penrose.
Em 1937, Man Ray trabalhava para inúmeras revistas americanas, incluindo a Harper’s Bazaar. O dono da revista William Randolph Hearts proibia fotos de negros em suas publicações. Carmel Snow, a editora de moda, tinha um prazer especial em contrariar as determinações do chefe.
Entre seus feitos foi convocar quatro fotógrafos para clicar Adrianne para uma matéria de duas páginas com o título ‘The Bushongo of Africa Sends His Hats to Paris’. Hoje, as fotos soam caricatas – eram imagens fetichistas do corpo negro. Porém, independente disso, Adrianne foi a primeira modelo negra a aparecer numa revista de moda.
A Precursora – Dorothea Towles Church
A texana Dorothea Towles Church foi a primeira modelo negra das passarelas de Paris.
Sétima filha de uma família de agricultores americanos, ela se graduou em Biologia antes de se mudar para Los Angeles. Também fez mestrado em Educação na Universidade do Sul da Califórnia.
Em 1949, enquanto acompanhava a turnê do coral que sua mãe se apresentava em Paris, Dorothea começou a trabalhar como modelo. Chamou a atenção de Christian Dior, que a convidou para substituir uma das modelos contratadas, que saiu de férias.
Durante cinco anos, ela foi tratada como estrela nas passarelas francesas, se tornando umas das principais modelos da década de 1950. Em abril de 1953 posou para a revista negra JET. Anos depois, a pedido de Dior, pintou seu cabelo de loiro e foi capa da revista Sepia.
Neste período, começou a desenhar seus próprios vestidos a partir de tecidos que ganhava dos estilistas com os quais trabalhava. Em 1955, quando voltou para os EUA produziu desfiles para cursos frequentados para negros. Estes eventos funcionaram para angariar fundos para a criação da primeira irmandade de mulheres negras em universidades americanas: Alpha Kappa Alpha.
Primeira Agente – Ophelia DeVore
Mistura de africana, cherokee, francesa e alemã, a americana Ophelia DeVore é a primeira modelo negra que fundou uma agência afro-americana.
Nascida em Edgefield, Carolina do Norte, em agosto de 1922, era uma dos dez filhos do casal John Walter DeVore e Mary Emma Strother.
Começou a modelar aos 16 anos. Alguns anos depois, frequentou a Vogue School of Modeling, em Nova York.
Em 1945 foi capa da revista Ebony, que garantiu sua ida para Noruega e depois para Paris, onde trabalhou com alguns estilistas. Em 1946, voltou para os EUA e, ao lado de alguns colegas, fundou a The Grace Del Marco Agency, a primeira agência americana a trabalhar exclusivamente com negros. Dois anos depois, Ophelia implantou um curso de Elegância e Etiqueta.
Entre os primeiros nomes que lançou estavam a modelo Helen Williams e os atores Cicely Tyson (a mãe de Annalise Keating – Viola Davis, na série ‘How To Get Away With a Murder’) e Richard Rountree. A agência conseguiu clientes poderosos, como a Budweiser, Bulova e Johnson & Johnson.
Também foi responsável por ajudar Diahann Carroll a decolar na carreira como atriz. Deu certo: em 1962, Diahann ganhou um Tony Ward pela atuação no musical ‘No Strings’, seguido pelo convite para protagonizar “Julia”, série da NBC sobre uma enfermeira jovem e viúva. Com três temporadas, a série é considerada a primeira estrelada por uma atriz negra num papel não estereotipado. Ela ganhou um Globo de Ouro de Melhor Atriz em 1969.
Voltando a Ophelia, sua agência promovia desfiles em igrejas, campos universitários e salões de festas nos hotéis Diplomat e Waldorf-Astoria.
Em fevereiro de 2014, Ophelia morreu aos 81 anos, em Manhattan. Um ano antes, porém, declarou ao site The Grio:
“Eu quis mudar a forma como os negros eram vistos nos Estados Unidos. Eu quis que a América soubesse que a beleza não é apenas branca”.
Primeira Estrela da Publicidade – Helen Williams Jackson
Helen Williams Jackson foi a primeira modelo negra americana a estrelar campanhas publicitárias.
Nascida na Nova Jersey, desde cedo, ela adorava moda. Fez aulas de dança, artes e interpretação. Aos 17 anos, conseguiu emprego como produtora de moda num estúdio fotográfico em Nova York. Entre os clientes estavam os cantores/atores Lena Horne e Sammy Davis, Jr, que a incentivaram a mudar de lado e se tornar modelo.
Estrelou em capas para as revistas Ebony e Jet – publicações direcionadas ao público negro na época. A América do final dos 50 e começo dos 60 ignorava os negros.
Ela contou: “Eu era muito escura para ser aceita”. Percebendo que sua carreira não ia para frente, viajou a Paris em 1960, onde trabalhou com os estilistas Christian Dior e Jean Dessès. Naquela época, ganhava U$ 7 mil por trabalhos de meio período e três pedidos de casamento, incluindo de um francês. Não aceitou nenhuma. Estava disposta a voltar para os Estados Unidos, o que aconteceu um ano depois.
De volta à América, as coisas continuavam as mesmas. Passava até duas horas nas recepções das agências para ouvir uma sucessão de negativas. Cansada, ela resolveu denunciar o racismo para a imprensa.
Dois jornalistas brancos, Dorothy Kilgallen e Earl Wilson, compraram a briga e escreveram matérias denunciando o racismo no mercado da moda e publicidade na América.
Resultado: Helen estrelou campanhas para a Budweiser, Kodak, Sears, Bacardi, Bulova, Cigarros Kent, Montclair, entre outros. Ela também estrelou editoriais para o The New York Times e revistas Life e Redbook. Em 1961, ganhava U$ 100 por hora de trabalho.
Helen foi uma das primeiras clientes da agência de modelos Grace De Marco de Ophelia DeVore.
Em 1970, ela se aposentou como modelo, mas continuou sua carreira como produtora de moda. Se casou com Norm Jackson em 1977, que conheceu na época que modelava.
Em 2004, ela recebeu o Traiblazer Award da Organização Fashion & Arts xChange, numa cerimonia no New York Fashion Institute of Technology.
É creditada como uma das principais modelos a quebrar a barreira racial na indústria da moda e da publicidade.
Primeira Cover Girl – Donayle Luna
Donyale Luna foi a primeira modelo negra na capa de uma grande publicação americana. Era a edição de janeiro de 1965 da Harper’s Bazaar.
Em março de 1966, ela se tornou a primeira modelo negra na capa da Vogue Britânica.
De acordo com o jornal The New York Times, Donyale tinha um contrato de exclusividade com o fotógrafo Richard Avedon.
Num artigo publicado pela revista Time em 01 de abril de 1966 com o título “The Luna Year”, a publicação confirmava seu sucesso. No ano seguinte, a fabricante de manequins de loja Adel Rootstein criou um modelo inspirado no corpo de Donyale.
Primeira Top – Naomi Sims
Primeira Negra em Revista Teen – Katite Kironde II
Depois da revista, Katiti trabalhou para grandes companhias como TJ Maxx e Laura Ashley, lançou uma linha de camisas brancas e, mais tarde, voltou a Harvard para lecionar ‘Intro of Fashion’, o primeiro curso do gênero numa universidade.
Primeira Porta Voz das Modelos Negras: Bethann Hardison
Antes de lançar sua agência de modelos em 1984, ela começou sua carreira como modelo e rapidamente se tornou musa de criadores da moda, como Stephen Burrows, Halston e Willi Smith.
Ela foi uma das 11 modelos negras que participaram da ‘Batalha de Moda em Versailles’ que aconteceu em 28 de novembro 1973. Foi um acontecimento que envolveu estilistas da França e Estados Unidos para arrecadar fundos para a restauração do Palácio. Ao seu lado, Pat Cleveland, Billie Blair, Jennifer Brice, Alva Chinn, Norma Jean Darden, Charlene Dash, Barbara Jackson, Ramona Saunders, Amina Warsuma e a cantora e personalidade Josephine Baker.
Em 1988, ao lado da amiga Iman, Bethann lançou o Black Girls Coalition que oferecia apoio e ajuda legal aos modelos negros americanos. Em 1996, foi produtor executiva das séries de TV ‘Between Brothers’ e ‘Livin Large’.
Bethann se tornou Editora Convidada da Vogue Italia em 2010. Em 2019, trabalhou como Consultora da Gucci e do CFDA.
Desde então, ganhou diversas honrarias pela atuação como porta-voz da diversidade na moda.
Moda+Atitude – Grace Jones
Naquele momento, ela se rebelou contra o fanatismo religioso dos pais, começou a usar maquiagem, beber e frequentar clubes gays ao lado do irmão. Na escola, seu professor de teatro a convidou a acompanha-lo numa viagem de verão para Filadélfia. Chegando na cidade, resolveu ficar, morou numa comunidade hippie e ganhava dinheiro como Go-go dancer em boates, enquanto experimentava diversas drogas como LSD.
Aos 18 anos, voltou a Nova York e assinou contrato com a agência de Wilhelmina Cooper, que a enviou para Paris em 1970. Sua figura alta, negra e andrógina caiu nas graças de Yves Saint Laurent, Claude Montana, Kenzo Takada e Azzedine Alaia – que se tornou seu amigo. Posou par as lentes de Helmut Newton, Guy Bourdin, Jean-Paul Goude e Hans Feurer para as capas das revistas Elle,Vogue e Stern.
Enquanto modelava em Paris, dividiu apartamento com Jerry Hall e Jessica Lange. A primeira era sua companhia para as noites na Le Sept, um dos mais famosos clubes gays de Paris, onde conheceu Giorgio Armani e Karl Lagerfeld. Nessa época, Grace foi capa do álbum Ebony Woman do cantor Billy Paul, em 1973.
Sua carreira como modelo termina quando assinou com a Island Records para lançar o álbum ‘Portfolio’, no qual interpretou uma versão de sete minutos do clássico de Edith Piaf ‘La Vie em Rose’, ‘Sorry’, ‘That’ the Trouble’ e ‘I Need Man’, que se tornou um sucesso da Disco Music. A foto de capa do álbum foi assinada por Richard Bernstein – designer da revista Interview.
A moda perdeu uma referência única e o mundo da música ganhou uma Deusa cheia de atitude, que influenciou todas as cantoras pops que surgiram desde então.
Vogue América – Beverly Johnson
Na vida pessoal, Beverly namorou o ator Chris Noth, o mítico Mr. Big, de “Sex And The City”. Em 2006, ao lado de Tina Turner, Coretta Scott King e Rosa Parks, Beverly foi uma das premiadas no Oprah Winfrey’s Legends Ball – evento que celebrava as mulheres negras que se destacaram no campo do entretenimento, direitos civis e artes. O jornal The New York Times a nomeou como uma das mais influentes pessoas da moda no século XX.
Outras negras na capa da Vogue América
Modelo e empresária de beleza – Iman
Nos 14 anos como modelo, Iman trabalhou com os principais fotógrafos de moda, como Helmut Newton, Richard Avedon, Irving Penn e Annie Leibovitz. Casou-se com David Bowie em 1992 e lentamente começou a se afastar das passarelas. Fez participações especiais em séries de TV, como ‘Miami Vice’ e em filmes como ‘Sem Saída’, ao lado de Kevin Costner e “Entre Dois Amores”, ao lado de Meryl Streep e Robert Redford).
Em 1994, ela lançou uma linha de maquiagem, produtos de pele e perfumes voltadas ao consumidor negro, a Iman Cosmetics. Dez anos depois, a empresa foi incorporada a Proctor And Gamble e Iman se manteve como diretora executiva.
Contrato com a Revlon – Veronica Webb
O nome de Veronica Webb é mais associado ao fato de ser a primeira modelo negra a assinar um contrato exclusivo com a poderosa marca de maquiagem, Revlon, em 1992.
Nas passarelas, desfilou para Chanel, Azzedine Alaia, Isaac Mizrahi, Todd Oldham e Victoria’s Secret. Foi capa da Vogue, Essence e Elle e por cinco anos, foi colunista da revista Paper. Também escreveu para as revistas e jornais Details, Esquire, The London Sunday Times e The New York Times Syndicate.
Como atriz, participou dos dois mais importantes filmes do cineasta Spike Lee “Malcom X” e “Febre na Selva”. Na TV, ela apresentou programas na MTV, VH1, E! Entertainment, Fashion TV e Fox Entertainment, além de correspondente para a HBO News, “Good Morning America” e da BBC.
Supermodel of the World
A inglesa Naomi Campbell é case de sucesso. Filha de uma dançarina da Jamaica, Naomi nasceu em Londres e nunca conheceu o pai, que abandonou a mãe quando estava no quarto mês de gravidez. Na infância, graças ao trabalha da mãe, morou em Roma. De volta a Londres, estudou ballet na conceituada Italia Conti Academy of Theatre Arts. Aos sete anos, apareceu no videoclipe ‘Is This Love’, de Bob Marley. Aos 12, no videoclipe ‘I’ll Tumble 4 Ya’, do Culture Club. Em 1986, quando olhava vitrines em Covert Garden foi descoberta por Beth Boldt, que logo a colocou na capa da ELLE britânica. Ela tinha 16 anos.
Em janeiro de 1990, ao lado de Christy, Linda, Cindy Crawford e Tatjana Patitz, Naomi estrelou a icônica capa da Vogue Britânica em fotos de Peter Lindbergh. O mesmo grupo estrelaria o videoclipe ‘Freedom! 90’, de George Michael, que se tornou uma febre mundial.
Com o acréscimo da alemã Claudia Schiffer, elas ganharam o título de ‘Supermodels’ pela indústria da moda. Foi um momento que modelos se tornaram mais famosas do que as estrelas de Hollywood. Na época, o cinema tinha apenas um nome em evidência: Julia Roberts.
Em 1998, a revista Time declarou o fim da era das Supermodels. Na época, Naomi anunciou que estava se aposentando das passarelas, mas não das campanhas publicitárias. Em 1990, ela assinou um milionário contrato com a Wella, que rendeu o lançamento de sete fragrâncias.
Em novembro do mesmo ano, posou ao lado de outras tops models para ‘Modern Muses’, edição Millennium da Vogue América, clicada por Annie Leibovitz. No mês seguinte, apareceu com um biquíni branco e casaco de peles na Playboy.
Primeira Top Model com traços africanos
Fugindo da estética vigente das mulheres negras com traços suave da indústria da moda, Alek Wek surgiu para quebrar padrões. Com uma beleza negra nascida na África, rosto redondo, bocão e careca, ela foi descoberta por um agente quando passeava com uma amiga num mercado de Londres.
Depois de uma vida desgraçada em Wau, sul do Sudão (recomendo a leitura do livro ‘Alek Wek – A refugiada africana que virou top model internacional’), região marcada pela guerra e uma infância e adolescência respirando pobreza e subnutrição, sua vida mudou quando se tornou uma refugiada na Inglaterra. Lá, estudou, foi babá dos filhos da irmã, faxineira na BBC e assistente de cabelo num salão frequentado por mulheres árabes, que faziam bulling graças a sua aparência ‘exótica’.
Com uma baixa autoestima causada pelos problemas de pele – sofria de psoríase, que deixava suas mãos em carne viva, curada somente aos 16 anos quando chegou na Europa – Alek demorou para acontecer. Agenciada na Ford, fez uma sucessão de trabalhos gratuitos ou com cachês pequenos, sempre com o título ‘Ela foi descoberta no meio do mato africano’, que a magoava demais. Apareceu no clipe ‘Golden Eye’, de Tina Turner e fez alguns trabalhos em Nova York, como a campanha da Lavazza, em fotos de Albert Watson, em 1997.
Naquele ano, Alek conheceu o fotógrafo Gilles Bensinom, diretor de criação da Elle norte-americana. Era o melhor momento da publicação, quando se colocava na vanguarda da moda, desafiando os padrões estéticos da época. Criou-se uma parceria, com diversos trabalhos na revista, porém, as capas eram com modelos brancas.
Um dia, a agente de Alek ligou para a o fotógrafo exigindo uma capa.
Com forte oposição do pessoal de marketing que apresentavam pesquisas afirmando que as pessoas não comprariam revistas com mulheres na capa que não fossem brancas ou tivessem traços americanos ‘tradicionais’. Depois de muita insistência, Gilles conseguiu.
A edição vendeu absurdamente e praticamente todos os jornais e revistas dos Estados Unidos falavam sobre a capa, que desafiava um século de domínio de um tipo tradicional de beleza – negras, mas com traços delicados, quase europeus. Foi a primeira Africana na capa de uma grande publicação de moda internacional.
A vida de Alek mudou. De uma hora para outra, ela se tornou uma celebridade internacional. A revista recebeu elogios de pessoas do mundo inteiro. Quase todos diziam ter achado a foto da capa libertadora.
Sua carreira, enfim, finalmente decolou.
Outros nomes de sucesso
Enquanto isso, no Brasil…
Veluma
Na virada dos anos 80 para os 90, ao lado de Luiza Brunet, Monique Evans, Vicki Schineider e Lívia Mund, Veluma foi uma das mais badaladas modelos brasileiras, que faziam tanto aqui, quanto no mercado internacional.
Artigo escrito originalmente em 04/01/2011 por Jorge Marcelo Oliveira – desde, então, a cada pesquisa, faço acréscimos!
10 respostas para “As primeiras modelos negras na história da moda e publicidade”.
Karine,
Um dos lemas do MONDO MODA é questionar padrões pré-estabelecidos! Todos!
E, particularmente, falar de minorias, é um ponto muito importante!
Obrigado pela mensagem.
Abs
CurtirCurtir
É MUITO IMPORTANTE RESSALTAR A REAL BELEZA DA MULHER NEGRA SEJA AMERICA OU BRASILEIRA É UM PRESTIGIO,SOU NEGRA E VEJO QUE A BELEZA DA NEGRA SEMPRE ESTA BEM ESCONDIDA EM FUNÇÃO DE MUITO PRE-CONCEITO E PRECONCEITO.MAIS TENHA PARA DIZER QUE NO BRASIL O PRECONCEITO É BEM MAIOR SENDO ELA BONITA LINDA NÓS NÃO TEMOS VEZ AQUI NO BRASIL QUE PENA .EU PARTICULARMENTE GOSTEI MUITO DESTA REPORTAGEM MUITO BOM MESMO RESALTAR ESSA BLEZA QUE ESTA SEMPRE POR TRÁZ DAS CÂMERAS .
CurtirCurtir
[…] a V MagazineIguatemi e Galleria presenteiam com sete New BeetleAs horas de marfim de Michael KorsAs primeiras modelos negras da história da modaOs melhores desfiles do São Paulo Fashion Week Verão 2011Dê um xeque-mate neste invernoDos anos […]
CurtirCurtir
devaria existirmais modelos negras.elas sao exoticas
CurtirCurtir
[…] EditorDayane Pinheiro on EditorMargareth nunes on Inverno 2010: Sapatos Fem…monica on As primeiras modelos negras da…Paco Rabanne na prim… on Alessandra Ambrosio se reinven…Tweets that mention … […]
CurtirCurtir
adorei esta materia, estas negras são muito bonitas …
by monica
CurtirCurtir
Adorei a matéria e tb o novo layout do site!Parabéns!
CurtirCurtir
boa tarde…amei esta matéria de negras lindas…
adoraria ser uma delas…..
CurtirCurtir
Ola Jorge, na Feijuka do Banco de Olhos nos encontrei…e como vc recomendou, estou aqui acompanhando tudo. Parabéns pela materia sobre as Divas Negras, adorei!!! Grande Beijo! Pâmela Abreu
CurtirCurtir
[…] This post was mentioned on Twitter by Jorge Marcelo. Jorge Marcelo said: As primeiras modelos negras da história da moda https://mondomoda.wordpress.com/2010/04/26/primeiras-modelos-negras-moda/ […]
CurtirCurtir