Tommy Ingberg é fotógrafo e artista visual, nascido na Suécia em 1980. Aos 15 anos, ganhou uma uma câmera Praktika com duas lentes. Trabalha com fotografia e edição digital de imagens, criando fotomontagens surrealistas minimalistas e autorreflexivas que abordam a natureza humana, os sentimentos e os pensamentos.

Tommy deixa a interpretação da sua obra ao critério do espectador, mas afirma:

Para mim, o surrealismo é uma tentativa de explicar algo abstrato, como um sentimento ou um pensamento, expressando o subconsciente através de uma imagem. No meu trabalho utilizo a minha própria vida interior, pensamentos e emoções como sementes para as minhas imagens. Nesse sentido, a obra é muito pessoal, quase como um diário visual. Apesar desta subjetividade no processo, espero que o trabalho consiga envolver o espectador nos seus próprios termos. Quero que os observadores produzam as suas próprias perguntas e respostas ao olhar para as imagens; as minhas interpretações são, na verdade, irrelevantes neste contexto.”

O seu trabalho está representado em coleções de todo o mundo, desde o Museu Nacional de Fotografia da Colômbia até à Bibliothèque nationale de France, em Paris. Nos últimos oito anos, a sua obra conquistou mais de 30 prêmios internacionais.

Em 2012, Tommy venceu o Prêmio Lumen com a fotografia “Torn” e, em 2014, foi nomeado “One to Watch” pela Saatchi Art.