Como uma bela adormecida, nascida nos esfuziantes anos 20, a grife Jean Patou anuncia sua volta.
Fundada em 1914 por Jean Patou, a Maison revolucionou o guarda-roupa feminino, se tornando num dos mais influentes criadores de moda de todos os tempos.
Em 1919, conquistou atrizes de Hollywood (Louise Brooks, Constance Bennett, entre outras), que vestiam suas criações com saias em forma de sino, com cintura alta, no estilo pastora, às vezes bordadas com desenhos típicos russos.
Nos anos 20, a grife Patou era consumida internacionalmente, e seu sucesso se baseava na mistura de elegância com simplicidade. Ele renovou a malharia da época, ao criar, ao lado de Suzanna Lenglen, a saia de tênis, assim como a roupa de praia. Ele também desenvolveu pesquisa de tecidos junto às indústrias Bianchini-Férier, famosa na época pela criação do crepe georgete, e Rodier, buscando soluções cada vez melhores para suas roupas esportivas e trajes de banho.
Em 1929, no ultimo ano de sua vida Patou lançou a linha Princesa, composta por vestidos de cintura alta, em um estilo que atravessou o século com seguidoras fiéis.
No mesmo ano, ele lançou o perfume Joy – considerado um dos mais famosos da história da perfumaria. Também foi Patou que lançou o l’huile de Chaldée – o primeiro bronzeador solar.
Depois de sua morte, em 1936, Marc Bohan, Karl Lagerfeld, Jean Paul Gaultier e Christian Lacroix assinaram as coleções Couture. Contudo, nos últimos anos, somente a linha de perfumes continua na ativa.
Por enquanto, não se sabe o nome do diretor criativo que irá assumir a grife, mas, segundo o vice presidente da casa, Bruno Cottard, em entrevista ao portal WWD: ‘Estamos trabalhando nisto (…) Falamos com estilistas e todos se mostraram muito empolgados… Para todos, Patou é uma enorme referência’.
Certeza mesmo, segundo Bruno, é o retorno da Jean Patou na Semana de Moda de Paris no ano que vem.
(Fonte: Vogue França | A Moda Passa o Estilo Fica)






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