Desmitificando o uso do mármore na decoração

Na arquitetura de interiores, o mármore tem lugar de destaque como um revestimento clássico, atemporal e elegante. Para esclarecer o uso deste revestimento, Renata Iervolino e Eduardo Tambellini, casal de arquitetos à frente do escritório Etri Arquitetos, identificaram alguns mitos que cercam a aplicação do material natural.

Mármore no Projeto Etri Arquitetos @ Leandro Furini

Todo mármore é igual? – Um dos maiores equívocos na especificação é incorporar o prestígio do mármore à falácia de que todos são idênticos. A diversidade de opções, oriunda de jazidas encontradas em diversas partes do mundo, revela variações significativas em termos de cor, porosidade e aparência.
O projeto da lareira empregou o Mármore Matarazzo, conhecido por seus veios marcantes e duráveis. Por aqui, a inserção desse tipo específico de mármore conferiu um centro de atenção à sala de estar, enriquecendo-a com uma presença estilosa e audaciosa.

Mármore no Projeto Etri Arquitetos @ Leandro Furini

O mármore é indicado para áreas gourmet? – Através do processo de impermeabilização, o mármore pode ser perfeitamente incorporado em uma bancada de cozinha, tornando-se um elemento central do ambiente. A pedra se torna altamente resistente às manchas e umidade, desde que devidamente protegidos com a aplicação de produtos específicos.
A depender da frequência de uso da área, este processo requer manutenção pontual, podendo ser realizada semestralmente ou anualmente.

Mármore no Projeto Etri Arquitetos @ Leandro Furini

Todo mármore é caro? – Quanto mais rara, maior será o seu valor e, notavelmente, os modelos com veios mais proeminentes apresentam preços mais elevados, enquanto os de superfícies mais lisas são geralmente mais acessíveis.

Mármore no Projeto Etri Arquitetos @ Leandro Furini

“Além de sua apreciação ornamental, o mármore acrescenta distinção aos projetos. Ao escolher o modelo ideal para um espaço, é crucial considerar as informações contextuais do ambiente, assegurando que o mármore se torne uma peça central que harmoniza, ao invés de saturar a visão”, destaca Renata.