No livro de contos “Nem Toda Divindade Tem Asas”, a escritora Vivi de Paula (@pretapoesia) convida a uma jornada que mescla mitologias africanas e indígenas com vivências contemporâneas, por meio de personagens que se parecem um pouco com cada leitor.
A obra apresenta divindades que, embora possam parecer distantes, revelam- se próximas ao cotidiano de quem lê. Com uma prosa poética e envolvente, a autora explora as narrativas de deuses e deusas de diversas culturas, como Tupi- Guarani, Iorubá, Fon, Zulu e Egípcia.
Cada um dos cinco capítulos traz uma divindade diferente: Ogum, Oxum, Ísis, Thot, Sakpata, Unkulunkulu e Iara. A frase “Abra em uma página aleatória; na terceira linha, tem uma mensagem para você não desistir hoje” é um convite aos leitores para que interajam, emerjam e mergulhem no livro.

“A obra convida a refletir sobre as próprias divindades guardadas em seu nosso interior”, explica Vivi. Ao longo das páginas, a autora propõe que, assim como essas divindades, o ser humano também é feito de fragmentos que se reconstroem e renascem a cada desafio. “Em uma narrativa que vai além da simples leitura, o livro nos chama a uma imersão profunda em nós mesmos, mostrando que nem toda divindade precisa de asas para deixar sua marca no mundo”, acrescenta a escritora.

Vivi de Paula embarcou em uma jornada de pesquisa intensa e profunda para escrever “Nem toda divindade tem asas”. Suas viagens pelo mundo não foram apenas geográficas, mas também espirituais e culturais, levando-a a explorar as raízes das divindades que inspiram os contos do livro.

Com exercícios de escrita terapêutica, a obra que pode ajudar a manifestar sua realidade de uma forma que talvez o leitor nunca tenha feito, segundo a autora. “Nem toda divindade tem asas” é uma experiência transformadora. Uma leitura que sacode, inspira e faz redescobrir a beleza de se reencontrar, mesmo depois das quedas e desencontros. “Esteja pronto(a) para voar, mesmo sem asas”, convida a autora.