Morder a língua é importante, quando você critica um programa sem assistir. Sob total influência da minha paixão por ‘Sex And The City’, confesso que fiquei de bode quando soube da produção de The Carrie Diaries.
Prequel (situação de uma época anterior) da icônica série dos anos 2000, The Carrie Diaries também é baseado no livro de Candice Bushnell, mas retrata Carrie Bradshaw, uma adolescente de 16 anos nos anos 80.
Cada notícia que lia sobre a série, mais começava incomodava. Aí… Acabei de o episódio piloto e… Gostei! Muito!
A essência, a curiosidade, o bom-humor e a inteligência de Carrie estão presentes na nova série.
Passados 10 minutos de exibição, eu me dei conta que estava com ‘ciúmes’ de utilizarem o mesmo personagem da excelente série, que ultrapassou todas as fronteiras de ousadia e inteligência e que marcou uma geração. Bobagem. Sex And The City marcou uma época, é óbvio, mas quem acompanhou as cinco temporadas sabia que a última mostrava sinais de esgotamento. As personagens passaram por vários momentos e estavam prontas para entrarem num outro estágio de vida, que, talvez, não fosse tão engraçado.
Em The Carrie Diaries, é outra pegada. Claro que os fãs vibrarão com as novas tramas da jovem Carrie e também ansiaram com afinco para a entrada de Samantha, Miranda e Charlotte, as ‘amigas’ do futuro! Mas, até lá, acredito que a série tem potencial para garantir o interesse da nova e da velha geração de fãs.
Para a ‘velha’ geração, dois excelentes adicionais: uma trilha sonora recheada de clássicos, como New Orden, Depeche Mode, Talking Heads, Cindy Lauper, entre outros e um elaborado trabalho de figurinos assinado por Eric Daman.
Enfim… The Carrie Diaries tem potencial!
No Brasil, a série estreia no canal Boomerang em maio.
(Texto: Jorge Marcelo Oliveira)


Você precisa fazer login para comentar.