Por muito tempo a Alta Costura foi a ponta do mercado de moda, ditando tendências e atendendo uma parte exclusiva de mulheres no mundo.Com a Revolução Industrial em 1890, o mercado passou a ter duas vertentes: de um lado o luxo da Alta Costura e de outro a produção em massa, imitação do polo vanguardista.
No final da década de 1910, o período de guerra influenciou o mundo da moda, pois as mulheres precisavam de roupas para trabalhar já que seus maridos estavam lutando. Foi aí que surgiu o ready-to-wear, ou seja, roupas prontas para o uso, para atender a necessidade imediata dessas pessoas.
Além de tudo, esse novo conceito de produção era acessível para a população, que sofreu com a crise durante e depois da guerra.
Em 1949, com o fim da 2ª Guerra Mundial, J.C. Weill, implantou na França o mesmo sistema americano, agora denominado Prêt-à-Porter, que seguiu, por um tempo, a mesma linha de raciocínio. Com o passar dos anos ele percebeu a necessidade de associá-lo aos estilistas da época, deixando de imitar, passando a criar tendências de uma maneira acessível para a população. Um exemplo disso foi o surgimento da minissaia em 1960, criada por Mary Quant.
A França sofreu alterações dos polos da moda e na década de 1950 a sociedade já se mostrava confortável com esse novo sistema, fazendo com que os jovens ganhassem espaço e destaque no mercado consumidor.
Hoje em dia, o prêt-à-porter é o que conhecemos como as lojas de departamento, que produzem em massa se preocupando com a qualidade, o designer e o preço acessível.
(Artigo colaborativo de Bruna Said | Fotos: Divulgação)


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