Uma tendência positiva em todas as regiões deve impulsionar o Mercado de Luxo entre 6% e 8% ainda em 2018. “China” e “millennials” continuam sendo as palavras-chave de uma indústria que pode chegar a € 390 bilhões globalmente em vendas até 2025.

Essas são as principais descobertas da Bain & Company, principal consultora mundial para a indústria global de bens de luxo, em parceria com a Altagamma, fundação italiana de fabricantes de artigos de luxo.

O estudo mapeou quatro tendências que estão moldando os produtos de luxo pessoal em 2018:
- Clientes chineses em primeiro lugar: os consumidores chineses serão uma nacionalidade-chave para impulsionar o crescimento do mercado de luxo. Os compradores de luxo na China são jovens, cada vez mais conhecedores de moda e bem conscientes da equação de preço-valor.
- Cliques: vendas on-line continuam a ganhar terreno, à medida que os limites se confundem entre os canais físicos tradicionais. As mídias sociais também continuam a influenciar as compras, especialmente para consumidores mais jovens.
- Casual e streetwear: as categorias de streetwear tiveram um crescimento de destaque em 2017, impulsionadas pelos ambientes mais casuais de trabalho e jovens compradores de artigos de luxo. Esse segmento continua a ser uma alavanca fundamental para atrair novos clientes.
- Consolidando o novo “normal”: o volume está impulsionando o crescimento do mercado, não apenas os aumentos de preços. As flutuações da taxa de câmbio estão redistribuindo os gastos entre as regiões, mas sem afetar o crescimento global.

De olho em 2025, a Bain & Company espera, a taxas de câmbio constantes, um crescimento de 4% a 5% ao ano, o que aumentará o tamanho do mercado para entre € 366 bilhões e € 390 bilhões.
“As marcas de luxo devem se ver como mestres de seu próprio destino. Os clientes estão respondendo às estratégias bem direcionadas, e as marcas de melhor desempenho já estão conquistando os clientes de amanhã”, finaliza Federica Levato, sócia da Bain e coautora do estudo.