O conceito não é novo. Foi usado pelo psicólogo, filósofo e sociólogo alemão Erich Fromm para descrever a orientação psicológica de sermos atraídos por tudo o que é vivo e vital. O biólogo Edward O. Wilson se apropriou e lançou um livro chamado Biofilia em 1984, no qual a descreve como uma tendência natural a voltarmos nossa atenção às coisas vivas.
Em 2020, graças a pandemia do Corona vírus, as pessoas foram obrigadas a se trancaram em suas casas, ocupando espaços improvisados para trabalhar e descobriram a importância da ‘vida’ na decoração. Seja em pequenos ou grandes espaços, animais domésticos dividiram com as plantas como uma alternativa para suportar os longos meses de isolamento social.
A partir desse momento, mesmo não sendo um conceito novo, o Design Biofílico tornou-se a ‘tendência’ na hora de pensar na decoração.

Água, ar, luz solar, vegetação e outros elementos que possam nos conectar com o vivo é uma forma de nos reconectar tanto consigo quanto com o outro. Pensar em janelas amplas com vistas para o mar ou verde no qual a luz natural possa estar presente, decoração com elementos da natureza, como madeira, jardins verticais e vasos são alguns dos elementos possíveis.

A empresa de consultoria sustentável americana Terrapin Bright Green codificou o Design Biofílico em 14 padrões e três áreas:
NATUREZA NO ESPAÇO
- Conexão Visual com a Natureza
- Conexão Não-Visual com a Natureza
- Estímulo Sensorial Não-Rítmico
- Variação Térmica & Ventilação Natural
- Presença de Água
- Luz Dinâmica e Difusa
- Conexão com os Sistemas Naturais
ANALOGIAS NATURAIS
- Formas & Padronagens Biomórficas
- Conexão dos Materiais com a Natureza
- Complexidade & Ordem
NATUREZA DO ESPAÇO
- Panorama
- Refúgio
- Mistério
- Risco/Perigo