Ópera de Puccini e Strauss no Theatro Municipal de São Paulo

Com direção cênica de André Heller-Lopes e direção musical de Priscila Bomfim, a double bill une o compositor italiano Giacomo Puccini e o alemão Richard Strauss no Theatro Municipal de São Paulo. Pela primeira vez na América Latina será apresentada a ópera Friedenstag (Dia de Paz), de Strauss. Ao lado dela, Le Villi (As Fadas), a primeira ópera de Puccini.

Cena de Le Villi, primeira ópera composta por Puccini @ Larissa Paz

Em Le Villi (As Fadas), nos dias 19, 22, 25 e 27 de julho, os papéis principais serão interpretados por Rodrigo Esteves (Guglielmo), Gabriella Pace (Anna) e Eric Herrero (Roberto). Já nos dias 20, 23 e 26 de julho, o elenco traz Johnny França (Guglielmo), Daniela Tabernig (Anna) e Marcello Vannucci (Roberto).

Cena da Ópera Friedenstag de Strauss @ Larissa Paz

Já em Friedenstag (Dia de Paz), o espetáculo conta, nos dias 19, 22, 25 e 27 de julho, com Leonardo Neiva (Comandante), Eiko Senda (Maria) e Eric Herrero (Um Piemontese). Nos dias 20, 23 e 26 de julho, os papéis são assumidos por Rodrigo Esteves (Comandante), Daniela Tabernig (Maria) e Marcello Vannucci (Um Piemontese).
Com classificação livre para todos os públicos e duração aproximada de 170 minutos, incluindo intervalo, as apresentações serão entre os dias 19 e 27 de julho. Os ingressos variam de R$ 33 a R$ 210 (valores de inteira).
Ambas apresentações tem direção musical de Priscila Bomfim e direção cênica de André Heller-Lopes. A cenografia leva a assinatura de Bia Junqueira, o design de luz é de Fábio Retti, os figurinos são de Laura Françozo e a assistência de direção cênica é de Ana Vanessa. O Coro Lírico Municipal tem regência de Hernán Sánchez Arteaga.

“Quando fui convidado pensei: como unir esse primeiro Puccini, que fala de uma lenda fantástica, com uma narrativa de guerra do Strauss? Decidi que poderia trabalhar como se um fosse o prelúdio da guerra e outro a guerra. Nessa montagem, Le Villi se passa no início dos anos trinta e o Friedenstag no auge dos anos da guerra. Inclusive, esse ano comemoramos os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, mas ainda vivemos em um mundo de conflitos bélicos. Bom, isso tudo será conectado por inúmeros recursos cênicos e através de um personagem, Roberto, que é um soldado”, pontua André Heller-Lopes.