Valéria Barcellos foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante pela atuação na peça “A Palavra Que Resta”, na 19ª edição do Prêmio APTR de Teatro, que aconteceu na noite da quarta-feira, 09 de julho, no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio. É a primeira vez que uma atriz trans ganha este prêmio.
Ela concorreu com Bel Lima (“Alguma Coisa Podre”), Carolina Virguez (“Mariposa Amarillas”), Sirléa Aleixo (“A cena ‘não’ muda”) e Stela Freitas (“A Falecida”).

“Bom estar com o meu nome aqui e não numa lápide”, contou a emocionada atriz no momento que recebeu o prêmio. Ela também foi citada no discurso de Tony Ramos, um dos homenageados da noite.
Sobre a Multiartista

A Luana Shine da novela “Terra e Paixão”, Valéria Barcellos é atriz, cantora, DJ, performer, escritora, narradora e artista plástica, detentora da maior honraria dada a mulheres no estado do Rio Grande do Sul, o troféu “Mulher Cidadã”.

Antes de tudo isso, Valéria é mulher negra. É mulher trans. É a representação da transnegritude e do transfeminismo.

Em breve, Valéria estará nas telas no curta “Mãe”, do diretor João F. Monteiro, ao lado de Gustavo Batista e Paula Frascari, que trata de maternidade e vivências de uma família comandada por uma mulher transsexual no Rio Grande do Sul. Idealizado por Monteiro, o projeto foi rodado num set de filmagens diverso, em sua maioria, com pessoas LGBTQIAP+, mulheres, pessoas com deficiência, indígenas. “

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