Com 25 anos de mercado de moda, o jornalista e editor de estilo Jorge Marcelo Oliveira aproveita seu apurado olhar para alçar um novo voo na criação do Ateliê ‘Foi o Jorge que fez’ (nome sugerido pela arquiteta e designer Ana Paula Barros). Ele foi criado a partir da percepção da quantidade de sobras de pedaços de madeiras sustentáveis descartadas da produção de mobiliário e objetos de decoração do ateliê de Flávio Casagrande.

Os traços da madeira (Pinnus – madeira de florestamento que se tornou umas das grandes apostas da decoração dos últimos anos) têm uma identidade própria. Seus pedaços contam com desenhos únicos que dificilmente se repetem. Desta forma, cada criação nunca será igual à outra. Seja na combinação com outras madeiras, assim, como com outros materiais.

Depois de escolhidos, os pedaços são perfurados, lixados, encerados, hidratados, lixados novamente e limpos, num processo lento e manual. Na etapa seguinte, é dedicada à criação. Testar e misturar conceitos, reverter as regras dos manuais do ‘certo e errado’ e partir para a elaboração de peças únicas e originais.

Posteriormente, a madeira é combinada com outros elementos, como resinas, porcelanas, pedras e metais. Ou simplesmente, brilha sozinha em peças minimalistas, elegantes e exclusivas.

Num universo dominado pela industrialização e robotização, seja nas marcas de luxo ou nas populares, com produtos feitos na China, o Ateliê Foi o Jorge que fez trabalha com as peças feitas à mão a partir dos conceitos do Upcycling e do sustentável.
A primeira coleção ‘Princesa da África’ saiu do forno com metade da coleção vendida.
Anote: @foiojorgequefez