Museu da História Natural de Nova York inaugura Centro Richard Gilder para a Ciência, Educação e Inovação

O Museu Richard Gilder Center for Science, Education and Innovation abre as portas ao público de olho na nova Era. É um esforço do Museu da História Natural que destaca ainda mais o papel primordial que os acervos desempenham na promoção das descobertas científicas e como fonte de experiências mais profundas que conectam visitantes às evidências e aos processos da ciência por meio de exposições e programas altamente envolventes.

Gilder Center @ Iwan Baan

O novo edifício também melhora a experiência de visita do local, criando novos caminhos contínuos que atravessam os quatro quarteirões do campus e conectam edifícios construídos ao longo de quase 150 anos.

Gilder Center @ Iwan Baan

Projetado pela Studio Gang, escritório internacional de arquitetura e design urbano liderado por Jeanne Gang, o Centro Gilder é o mais recente de uma série de grandes projetos que transformaram o campus do Museu, seus espaços científicos, educacionais e de exposição e todas as quatro fachadas nos últimos trinta anos.

APRESENTANDO O CENTRO GILDER

Gilder Center @ Iwan Baan

O Centro Gilder, com 21.367 m² de área e US$ 465 milhões em investimentos, foi anunciado em 2014 e inclui seis andares acima do solo (quatro dos quais abertos ao público) e um subsolo. O projeto construiu 33 novos caminhos entre 10 edifícios do Museu para conectar todo o campus, e cria ainda uma nova entrada no lado oeste do Museu no Parque Theodore Roosevelt (esquina da Columbus Avenue e 79th Street).

Gilder Center @ Iwan Baan

Visitantes que vêm da Columbus Avenue veem o Centro Gilder como um edifício situado em um parque, construído na mesma altura dos prédios mais antigos do Museu que o ladeiam, com curvas suaves e fluidas. As áreas adjacentes do parque também ganharam benfeitorias, com um novo projeto paisagístico desenvolvido pela Reed Hilderbrand (com contribuições da comunidade) que traz mais caminhos e áreas de descanso.

Gilder Center @ Iwan Baan

Oferecendo uma conexão visual entre os dois lados do campus, a fachada ondulada do Centro Gilder, com suas extensões convidativas de vidro temperado seguro para pássaros, é revestida em granito rosa Milford, a mesma pedra usada na entrada do Central Park West. O padrão diagonal dos painéis de pedra evoca tanto as camadas geológicas da Terra quanto a superfície ricamente texturizada e sinuosa da estrutura de alvenaria da seção do Museu que dá para a 77th Street.

Gilder Center @ Iwan Baan

Ao entrar no Centro Gilder, visitantes chegam ao Átrio Exploratório Kenneth C. Griffin, um grande espaço de cinco andares iluminado pela luz natural rodeado por claraboias de grande escala. O design do edifício é inspirado pela forma como o vento e a água esculpem paisagens emocionantes de se explorar, bem como as formas criadas pela água quente quando talha blocos de gelo.
A textura, a cor e as formas fluidas do Átrio Griffin foram inspiradas pelos desfiladeiros do sudoeste dos Estados Unidos, que adornam a grande entrada do Centro Gilder evocando admiração, emoção e descoberta.

Gilder Center @ Iwan Baan

A estrutura foi construída com concreto jateado diretamente sobre o vergalhão, sem a cofragem tradicional, em uma técnica conhecida como shotcrete (“concreto projetado”) inventada no início do século XX por Carl Akeley, naturalista do Museu e artista de taxidermia. Pontes e aberturas no concreto projetado (acabado de forma manual) conectam visitantes fisicamente e visualmente a vários níveis que abrigam novas galerias de exposições. As galerias foram projetadas pela Ralph Appelbaum Associates em parceria com o Departamento de Exposições do Museu e contém espaços educacionais e áreas de acervos com linhas de visada altamente acolhedoras, que incentivam o movimento dentro e fora o edifício. A verticalidade do Átrio Griffin também funciona como aspecto chave da sustentabilidade da construção, permitindo a entrada de luz natural e a circulação de ar até o coração do interior do edifício.

Gilder Center @ Iwan Baan

Uma ampla e grandiosa escadaria se estende pelo mesmo eixo de entrada no lado leste do Átrio Griffin. Um dos lados da escadaria foi concebido como espaço para as pessoas se sentarem, com degraus amplos cobertos por árvores de nogueira onde visitantes podem se reunir para descansar e conversar, ou que podem servir também como arquibancadas para eventos. Com a melhor circulação entre os prédios proporcionada pelo novo Centro Gilder, visitantes do museu poderão entrar pela Columbus Avenue e sair pela Central Park West (ou vice-versa).