Tudo o que você gostaria de saber sobre… Ópera!

A Ópera é um gênero de música teatral no qual uma ação cênica é harmonicamente cantada e acompanhada por instrumentos musicais. Em italiano, a palavra ‘ópera’ significa ‘obra musical, trabalho’.
As apresentações são feitas em teatros de óperas, acompanhadas por uma orquestra ou grupo musical menor. A ópera é parte da tradição da música clássica europeia e ocidental.
Suas origens remontam as tragédias gregas e os cantos carnavalescos italianos do século XIV, porém, oficialmente, a ópera surgiu no começo do século XVII, na Itália. Grande parte é apresentada em latim, italiano, francês, alemão, austríaco, russo, checo e inglês. No Brasil, Carlos Gomes é o compositor da ópera ‘O Guarani’.

Nos séculos XVII e XVIII, a ópera espalhou-se pela Europa, passando a ser apreciada, principalmente, pela nobreza e burguesia.
Basicamente, uma ópera segue uma programação padrão. Na primeira parte (abertura) é tocada uma música pela orquestra. Logo em seguida, vem o recitativo, no qual os atores ficam dialogando. Os personagens secundários participam do coro, enquanto os principais interpretam as árias (composições para voz solista).

Confira algumas das óperas mais famosas de todos os tempos:

O Guarani (Carlos Gomes, 1870 – libreto de Antônio Scalvini e Carlo D’Ormevill, baseado no romance de José de Alencar) – É uma estória de amor puro entre Cecília, filha de um colonizador, e Peri, um guarani, em meio a conflitos entre indígenas e portugueses no Brasil do século XVII. O enredo, adaptado do romance de José de Alencar, mostra Peri protegendo a família de Cecília e se tornando seu herói, com a estória culminando em um ataque e um incêndio que forçam Peri a fugir com Cecília, salvando-a do caos.

As Bodas de Fígaro (Wolfgang Amadeus Mozart, 1786 – libreto de Lorenzo da Ponte, baseado na peça teatral de Pierre Beaumarchais) – A abertura é uma das músicas mais famosas da história. A trama gira em torno das tentativas do esperto criado Fígaro e sua noiva, a criada Susanna, de se casarem, enquanto enfrentam os avanços do seu patrão, o Conde Almaviva, sobre a moça. Para desmascarar o conde e garantir o casamento, eles contam com a ajuda da Condessa Almaviva, orquestrando uma série de confusões, enganos e disfarces que culminam em um final feliz.

A Flauta Mágica (Wolfgang Amadeus Mozartt, 1791 – libreto de Emanuel Schikaneder) – A trama de A Flauta Mágica é sobre o príncipe Tamino, que recebe a missão de resgatar a princesa Pamina, raptada pelo sacerdote Sarastro. Tamino se apaixona por ela e, com a ajuda do caçador de pássaros Papageno, embarca em uma jornada cheia de perigos e provações. Durante a jornada, Tamino descobre que Sarastro não é um vilão, mas um sábio líder, e que a verdadeira inimiga é a Rainha da Noite, que manipulou todos. Ária mais famosa: ‘Der ‘Hölle Rache’ – interpretada pela personagem Rainha (Queen of the Night), na terceira cena do segundo ato.

Carmen (George Bizet, 1875 – libreto de Henri Meilhac e Ludovic Haléry, baseado na novela de Prosper Mérimée) – A trama gira em torno do amor obsessivo do soldado Don José pela sedutora cigana Carmen. Após ser seduzido e abandoná-la para servir a ela, José se torna obcecado e ciumento, o que a leva a rejeitá-lo por seu novo amor, o toureiro Escamillo. A ópera culmina em tragédia, quando José, desesperado, assassina Carmen após ser por ela rejeitado na arena de touradas.

É uma das óperas mais famosas da história. Destaque para as árias: “L’Amour est un oiseau rebelle (também conhecida como Habanera)” – tocada na quinta cena do primeiro ato, “Seguedille” tocada na décima cena do primeiro ato e “Toreador Song” tocada na terceira cena do segundo ato.

La Traviata (Giuseppe Verdi, 1853 – libreto de Francesco Maria Piave, baseado na novela ‘A Dama das Camélias’ de Alexandre Dumas). É a estória trágica de amor entre a cortesã parisiense Violetta Valéry e Alfredo Germont, ambientada na Paris do século XIX. Apaixonada por Alfredo, Violetta decide deixar sua vida de luxo para ficar com ele, mas o relacionamento é constantemente confrontado pela hipocrisia da alta sociedade, especialmente pelo pai de Alfredo, Giorgio Germont, que exige que Violetta se afaste para preservar a honra de sua família. A ópera culmina com a morte de Violetta por tuberculose e a reconciliação tardia com Alfredo, que se arrepende de seu comportamento.

Árias mais famosas: ‘Brindisi (também conhecida como ‘The Drink Song’ – interpretada por Alfredo e Violeta e ‘È strano… Ah! fors’è lui… Sempre libera’ – interpretada por Violeta, no final do primeiro ato.

Don Giovanni (Wolfgang Amadeus Mozart, 1787 – libreto de Lorenzo Da Ponte, baseado na lenda de Don Juan, um personagem ficcional da época). A trama é sobre um nobre libertino e sedutor que vive para o prazer, o que o leva a cometer uma série de crimes e a desrespeitar a moralidade. Após tentar seduzir Donna Anna e, em um confronto, matar seu pai, o Comendador, Giovanni é perseguido pela vingança da filha, pelo ciúme da ex-amante Donna Elvira e pela fúria de Masetto, noivo da camponesa Zerlina, a quem ele também tenta seduzir.

Rigoletto (Giuseppe Verdi, 1851 – libreto de Francesco Maria Piave, baseado na obra de Victor Hugo) – Depois de zombar do Conde Monterone, o bobo da corte corcunda Rigoletto é amaldiçoado. A maldição se concretiza quando o libertino Duque de Mântua seduz e sequestra a filha inocente de Rigoletto, Gilda. Em busca de vingança, Rigoletto contrata um assassino para matar o duque, mas Gilda, ainda apaixonada por ele, se sacrifica em seu lugar.

Ária mais famosa: ‘La Donna É Mobille’ é tocada no terceiro ato. Entre os tenores que interpretaram, Enrico Caruso, Luciano Pavarotti, Juan Diego Flórez, Alfredo Kraus, José Carreras, Plácido Domingo e Jussi Björling.

Tosca (Giacomo Puccini, 1900 – libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, baseado na peça de Victorien Sardou) – É um drama de paixão, ciúme e intriga política que se passa em Roma em 1800, durante as invasões napoleônicas. A história gira em torno da cantora de ópera Floria Tosca, seu amante, o pintor Mario Cavaradossi, e o sádico chefe de polícia, Barão Scarpia. Scarpia usa sua autoridade para tentar possuir Tosca, manipulando a situação para que ela o entregue para salvar Cavaradossi, levando a um final trágico para os três.

Ária mais famosa: ‘E lucevan le stelle’ é interpretada pelo personagem Cavaradossi na segunda cena do terceiro ato.

La Bohème (Giacomo Puccini, 1896 – libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, baseado na vida de Henri Murger). A trama de La Bohème gira em torno do amor entre o poeta Rodolfo e a costureira Mimì, que se apaixonam em Paris por volta de 1830. A estória retrata a vida boêmia e as dificuldades financeiras de Rodolfo e seus amigos artistas, mas o amor deles é tragicamente marcado pela saúde debilitada e final morte de Mimì.

Turandot (Giacomo Puccini, 1926 – completado por Franco Alfano – libreto de Giuspette Adami e Reanto Simoni – baseado na peça de Carlo Gozzi) – A trama de “Turandot” é sobre a princesa chinesa Turandot, que jura se casar somente com o príncipe que resolver três enigmas impostos por ela. Se falharem, são decapitados. Um príncipe desconhecido, o persa Calaf, se apaixona por ela e decide tentar a sorte, para o desespero de sua escrava, Liù, e de seu pai, o exilado rei Timur.

Ária mais famosa: ‘Nessum Dorma’, interpreta pelo personagem Calaf no final do último ato.

O Barbeiro de Sevilha (Giochino Rossini – libreto de Cesare Sterbini – baseado na comédia teatral de Pierre Beaumarchais) – A trama de O Barbeiro de Sevilha gira em torno do barbeiro Fígaro, que ajuda o Conde Almaviva a conquistar a jovem Rosina, sua pupila, contra os planos de casamento do tutor dela, Doutor Bartolo. Para se aproximar de Rosina, Almaviva se disfarça, primeiro como o pobre estudante Lindoro, depois como um soldado embriagado e, finalmente, como um professor de canto. Os disfarces e as confusões orquestradas por Fígaro e pelo Conde acabam levando a situações cômicas e caóticas enquanto tentam enganar Bartolo e frustrar seus planos.

Ária mais famosa: ‘Largo al factotum’, interpreta na primeira entrada do personagem título.

Madame Butterfly (Giacomo Puccini, 1904 – libreto de Luigi Illica e Giusepe Giacosa – baseado na novela ‘Madame Chrisanthème de Pierre Loti) – A trama de Madame Butterfly conta a estória trágica de Cio-Cio-San, uma jovem japonesa que se apaixona por um oficial da Marinha dos EUA, F.B. Pinkerton. Após se casarem, ele a abandona, mas ela se mantém fiel e grávida, acreditando que ele voltará para ela. Três anos depois, Pinkerton retorna com sua esposa americana, levando Cio-Cio-San ao desespero e a um suicídio por honra.

Ária mais famosa: ‘Un bel di vedremo’, interpreta pela personagem Cio-Cio San, no final do segundo ato. Ela tocou no filme ‘Atração Fatal’, na cena de almoço entre os personagens de Glenn Close e Michael Douglas.

Aida (Giuseppe Verdi, 1871 – libreto de Antonio Ghislanzoni – baseado no diário de Auguste Mariett). É a estória de um amor trágico e impossível entre Aida, uma princesa etíope escravizada, e Radamés, o comandante do exército egípcio. A ópera é um drama político e amoroso que explora o conflito entre o amor de Aida por Radamés e sua lealdade ao seu país, a Etiópia.

Così Fan Tutte (Wolfgang Amadeus Mozart, 1790 – libreto de Lorenzo Da Ponte) – A trama de Così fan tutte gira em torno de uma aposta cínica proposta pelo filósofo Don Alfonso: ele aposta com seus amigos militares, Ferrando e Guglielmo, que as noivas deles, as irmãs Dorabella e Fiordiligi, não serão fiéis se tentadas. Para provar isso, os jovens fingem ir para a guerra, mas retornam disfarçados de nobres albaneses para seduzir as namoradas. As irmãs acabam cedendo às investidas dos pretendentes e traem seus verdadeiros noivos.

O Anel de Nibelungen (Richard Wagner, 1876) – A trama de Der Ring des Nibelungen é uma saga épica de Richard Wagner sobre deuses, heróis e criaturas míticas que lutam pelo poder de um anel mágico forjado a partir do ouro roubado do Rio Reno. O anel, que concede poder ilimitado a quem o possui, traz consigo uma maldição de ganância, amor e traição, desencadeando uma sequência de eventos que culmina em um cataclismo. A música do início do terceiro ato ‘Cavalgada das Valquírias’ tornou-se famosa no cinema estadunidense desde ‘O Nascimento de Uma Nação’, de 1915. Em 1979, também fez parte da trilha sonora de ‘Apocalypse Now’, de Francis Ford Coppola.

Tristão e Isolda (Richard Wagner, 1865 – Baseado na lenda medieval contada por Gottfried von Straßburg) – É uma trágica estória de amor proibido entre o cavaleiro Tristão e a rainha Isolda, que se apaixonam após beberem acidentalmente uma poção do amor. O drama se desenrola em um triângulo amoroso com o Rei Marcos, tio de Tristão e marido de Isolda, que é instigado por outros a desmascarar os amantes.

Norma (Vinzenzo Bellini, 1831 – libreto de Felice Romani) – A trama gira em torno de um amor proibido entre Norma, uma sacerdotisa druida, e Pollione, um procônsul romano, na Gália ocupada pelos romanos. Norma, que secretamente tem dois filhos com Pollione, descobre que ele a abandonou para ficar com Adalgisa, uma jovem sacerdotisa. A ópera culmina com Norma planejando se vingar, mas, ao invés disso, se sacrifica na pira sacrificial junto com Pollione, que se une a ela por amor após ela confessar tudo.

Ária mais famosa: ‘Casta Diva’, interpretada pela personagem título no primeiro ato. É considerada o melhor momento da cantora grega Maria Callas.

Lucia di Lammermoor (Gaetano Donizetti, 1839 – libreto de Salvatore Cammarano) – É uma tragédia de amor proibido entre Lucia, da família Ashton, e Edgardo, da rival família Ravenswood. O irmão de Lucia, Enrico, manipula a situação para forçar o casamento dela com um nobre rico, com o objetivo de salvar as finanças da família. Para isso, ele falsifica uma carta de Edgardo, fazendo Lucia acreditar que ele a esqueceu. Em desespero, Lucia é levada à loucura e, após assassinar o noivo, canta a famosa cena da loucura antes de morrer.

Ária mais famosa: ‘Eccola’ – também conhecida como ‘The Mad Scene’ (ato 3, cena 9) é considerada um veículo para sopranos coloratura, exigindo grande preparo vocal. A australiana Joan Sutherland é considerada sua melhor intérprete.

Cavalleria Rusticana (Pietro Mascaghi, 1890 – libreto de Giovanni Targioni) – A trama gira em torno de um triângulo amoroso em uma vila siciliana na manhã de Páscoa. Turiddu, que voltou do exército, trai sua atual namorada, Santuzza, ao reatar um antigo romance com sua ex-noiva, Lola, agora casada com o carreteiro Alfio. Com ciúmes e desespero, Santuzza revela a traição para Alfio, que desafia Turiddu para um duelo, resultando na morte do último.

La Cenerentola (Giochino Rossini, 1817 – libreto de Jacopo Ferretti – baseado no conto de Charles Perrault ‘Cinderella’) – É uma versão do conto de fadas da Cinderela, onde Angelina (Cenerentola) é uma jovem que sofre com o padrasto, Don Magnífico, e duas meias-irmãs invejosas, Clorinda e Tisbe. Em vez de um sapatinho de cristal, ela usa uma pulseira para o Príncipe Ramiro encontrá-la. A ópera mistura romance, comédia e enganos, com o príncipe se disfarçando de seu criado para conhecer as moças e seu criado se passando por príncipe, criando diversas situações cômicas e momentos de tensão.

Ária mais famosa ‘Nacqui all’affanno’, interpreta pela personagem Angelina, na quinta cena do segundo ato.

Porgy and Bess (George Gershwin, 1935 – libreto de DuBose Heywart e Ira Gershwin) – É a estória de amor entre Porgy, um homem pobre e com deficiência física, e Bess, uma mulher atormentada por seu passado, na fictícia favela de Catfish Row. A trama se desenvolve com a violência de Crown, o antigo amante de Bess, que retorna e tenta reaver seu domínio sobre ela. Após a morte de Crown, a volta de Crown e a constante influência do traficante Sportin’ Life acabam levando Bess a buscar uma vida nas luzes de Nova York, abandonando Porgy.

Ária mais famosa: ‘Summertime’ é interpreta por Clara para embalar seu bebê na cena dois do primeiro ato.

Guilherme Tell (Gioachino Rossini, 1829 – libreto de Étienne de Jouy e Hppolyte Bis – baseado na peça de Friedrich Schiller) – A trama de “Guilherme Tell” gira em torno da luta pela liberdade da Suíça contra a opressão austríaca no século XIV. O herói, um atirador suíço, é forçado pelo tirano local, Gessler, a atirar uma maçã na cabeça de seu filho com uma flecha. Após acertar a maçã, Tell é preso, mas consegue escapar durante uma tempestade e, em seguida, mata Gessler para iniciar a revolta suíça pela independência.

Imortalizada nas telas por uma cena no filme ‘Laranja Mecânica, de 1972.

Manon Lescaut (Giacomo Puccini, 1731 – libreto de Giuseppe Giacosa e Luigi Ilica – basedo na novela de Abade Prévost). A trama segue o romance trágico do jovem Chevalier des Grieux com a bela Manon Lescaut. Apaixonados à primeira vista, eles fogem juntos, mas Manon, por sua natureza luxuosa e sedutora, acaba deixando des Grieux, se envolvendo com homens mais ricos e poderosos. A história retrata a queda de ambos, que acabam tendo um destino trágico, marcado pela paixão, traição e abandono. 

Orfeo e Euridice (Chistopeh Willibald Gluck, 1762 – libreto de Raniei de’ Calzabigi) – É a estória de Orfeu, um músico que desce ao mundo dos mortos para resgatar sua amada, Eurídice, que morreu ao ser picada por uma serpente. A condição para que ela volte é que Orfeu a conduza de volta ao mundo dos vivos sem olhar para ela durante o caminho, mas ele não resiste e ao se virar, perde-a para sempre.
Andrea Chenier (Umberto Giordano, 1896 – libreto de Luigi Illica) – A trama acontece durante a Revolução Francesa, focada no poeta Andrea Chénier, que se envolve com a nobre Maddalena de Coigny. O amor dos dois é interrompido pela intriga e pelo tumulto do período, levando Chénier a ser condenado à guilhotina, e Maddalena, a se passar por outra prisioneira para morrer ao seu lado.

Ária mais famosa: ‘La Mamma Morta’, interpretada personagem Maddalena, no terceiro ato. Tocou numa cena do filme “Filadélfia”, de 1993, interpretada por Maria Callas.

Gianni Schicchi (Giacomo Puccini, 1917 – libreto de Giovacchino Forzano) – A trama é sobre uma família rica que, ao descobrir que foi deserdada pelo falecido Buoso Donati (toda a herança foi deixada para a igreja), chama o esperto Gianni Schicchi para ajudá-los. Schicchi, disfarçado de Buoso, dita um novo testamento, beneficiando-se com os bens mais valiosos e enganando toda a família, que fica impotente para impedi-lo.

Ária interpreta pela personagem Lauretta, ‘O mio babbino caro’ é famosa.

Paggliacci (Ruggero Leoncavallo, 1892) – A trama de Pagliacci é sobre o ciúme de um palhaço, Canio, líder de uma trupe de commedia dell’arte, que descobre a traição de sua esposa, Nedda, com Silvio. Durante uma apresentação, Canio confunde a comédia com a realidade e assassina Nedda e Silvio no palco, terminando a peça com a famosa frase: “Acabou a comédia!”. A estória se destaca por misturar o drama da vida real com a ficção cênica, sendo baseada em um caso de assassinato real.

Árias mais famosa: ‘Vesti la giubba’, interpretada pelo personagem Canio, no final do primeiro ato.

Lakmé é uma ópera em três atos de Léo Delibes, que estreou em 14 de abril de 1883, em Paris. Ela se passa na Índia do século XIX, durante o domínio britânico, e conta a história de amor proibido entre Lakmé, filha de um sacerdote brâmane, e Gérald, um oficial inglês.

Nadine Sierra e Pretty Yende na ária de Flower Duet @ Divulgação

O enredo explora os conflitos de culturas e o trágico desfecho do romance devido às convenções sociais e às tensões políticas da época. A famosa ária é “Dueto das Flores (Flower Duet)”, interpretada pelas personagens Lakmé e sua serva Mallika no primeiro ato.